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sexta-feira, 18 de abril de 2008
Speed Racer, o filme Desde o final da trilogia “Matrix”, que teve seu último episódio lançado em 2003, os irmãos Andy e Larry Wachowski não haviam mais se envolvido em outro projeto como diretores. Pois chega aos cinemas no próximo dia 9 de maio a tão aguardada adaptação do desenho “Speed Racer”, feita pela dupla para o cinema. Misturando “live action”, animação e muitos (mas muitos mesmo) efeitos especiais, os irmãos que ficaram famosos por renovar o visual do cinema com as câmeras lentas de “Matrix” comprovam agora que de fato têm um talento especial no que se refere a imagem. Esse “Speed Racer” pouco lembra o original dos anos 60, criado pelo japonês Tatsuo Yoshida. O filme ganhou ares psicodélicos, com muitas cores fluorescentes. O clima anos 60 foi mantido nos personagens (tanto nas roupas quanto nos penteados) e no cenário, que, no entanto, mistura papéis de paredes antiquados com TVs de plasma. Aliás, é justamente esse o clima do filme: um grande passeio por épocas, tendências e lugares. As animações trazem céus azuis e nuvens brancas, com imagens quase infantis, enquanto as longas seqüências de corrida usam efeitos especiais de última geração. Há ainda muita referência aos japoneses, seja com a participação de vários atores orientais ou com imagens de anime. "Speed Racer" é protagonizado por Emile Hirsch, que vive o personagem-título, um menino que cresceu idolatrando o irmão mais velho e pensando apenas em corrida de carros. Ao se tornar adulto, passou a dirigir o Mach 5, talismã do irmão, que o deu a ele de presente antes de morrer nas pistas. Hirsch, que já havia provado ter talento em filmes como “Alphadog” e “Na natureza selvagem”, não demonstra a mesma desenvoltura nas cenas de ação – filmadas sem cenário, e que depois ganham vida por meio de computação gráfica. Aliás, o forte elenco escalado pelos irmãos Wachowski – que inclui ainda Susan Sarandon (sempre genial), John Goodman e Christina Ricci - não tem tempo nem espaço de mostrar seu talento no longa. A opção da dupla de diretores, ao contrário do que aconteceu na série “Matrix”, foi favorecer os efeitos especiais em detrimento da história e dos conflitos de cada personagem. Apesar disso, o filme ainda consegue mostrar o sofrimento de Speed com a morte do irmão, faz questão de retratar o valor que ele dá à família e chega quase a ficar infantilóide quando, de tão bom moço, o protagonista celebra uma vitória nas pistas tomando uma garrafa de leite. Fonte: g1.globo.com postado por PollyQueiroz às 06:50 0 |